10 museus espalhados pelo mundo recebem visitação on-line

Em tempos de quarentena, por conta do Coronavirus, podemos usar a internet com os nossos filhos, sem deixar o estudo e rotina escolar de lado. De forma prazerosa é possível passear e conhecer vários museus do mundo, com apenas um clique.

Abaixo os links para você interagir e mergulhar nesse mundo cultural junto com seus filhos.

1. Pinacoteca de Brera – Milão https://pinacotecabrera.org/

2. Galeria Uffizi – Florença https://www.uffizi.it/mostre-virtuali

3. Museus do Vaticano – Roma http://www.museivaticani.va/content/museivaticani/it/collezioni/catalogo-online.html

4. Museu Arqueológico – Atenas https://www.namuseum.gr/en/collections/

5. Prado – Madrid https://www.museodelprado.es/en/the-collection/art-works

6. Louvre – Paris https://www.louvre.fr/en/visites-en-ligne

7. Museu Britânico – Londra https://www.britishmuseum.org/collection

8. Museu Metropolitano 8.-Nova Iorque https://artsandculture.google.com/explore

9. Hermitage – São Petersburgo https://bit.ly/3cJHdnj

10. Galeria Nacional de Arte – Washington https://www.nga.gov/index.html

Novo ‘Chapeuzinho Vermelho’ ensina inglês às crianças com lobo vegano

A Coleção Folha Contos e Fábulas Bilíngues vai desembarcar numa expedição por uma das mais famosas histórias infantis, a de Chapeuzinho Vermelho.

O primeiro volume da coleção narrará a trajetória da pequena menina, que vestida com uma capa vermelha, sai pela floresta rumo a casa de sua avó munida de uma cesta de guloseimas como presente.

O conto agora difere da versão original trazendo enredo adequado aos novos tempos e aos leitores mirins. Vale notar que a versão mais difundida da história foi transcrita no século 19 pelos alemães Jacob e Wilhelm Grimm, os famosos irmãos Grimm, que ficaram conhecidos por compilar, além de “Chapeuzinho Vermelho”, uma série de contos e fábulas populares pela Europa.

Algumas das histórias transcritas pelos irmãos Grimm são tão antigas que datam da Idade Média europeia, época marcada pela fome e por guerras, e por esse motivo possuíam um tom tétrico que pode não ser adequado ao público infantil.

Um exemplo dessas mudanças trazidas pela nova coleção é que, enquanto na versão do século 19 um caçador retira a vovó e chapeuzinho da barriga do lobo e depois a enche de pedras, agora o vilão da história fica em paz com a pequena protagonista.

A história que chega às bancas no dia 15 de março ainda trará uma versão em inglês, que ajudará seus pequenos leitores no aprendizado da língua. Até o fim deste primeiro livro, as crianças vão conhecer o universo da Chapeuzinho Vermelho sem nem notarem que estão estudando e ainda assimilarão a pronuncia adequada da língua inglesa com a ajuda do audiolivro que acompanha todos os volumes da coleção.

Este livro também virá acompanhado do volume “Meu Primeiro Dicionário Bilíngue”, que auxiliará as crianças no aprendizado usando as traduções das palavras destacadas em cada conto. O conteúdo do dicionário é, inclusive, pensado para quem está em processo de aprendizado da língua inglesa e está criando o hábito da leitura.

Assim como o dicionário, essa nova e remodelada edição da menina que leva doces para sua avó também foi editada para os pequenos leitores que ainda não tiveram contato com outro idioma ou que já estão estudando a língua inglesa. Com a publicação e o audiolivro, será possível ler e ouvir as obras que já conhecemos e ainda outros contos infantis que podem não ser tão conhecidos.

Com a Coleção Folha Contos e Fábulas Bilíngues é possível que as crianças aprendam a língua inglesa de maneira lúdica e divertida.

COLEÇÃO FOLHA CONTOS E FÁBULAS BILÍNGUES

CANAIS DE COMPRA
Telefone (11) 3224-3090 (Grande São Paulo) e 0800 775 8080 (outras localidades)

Site da coleção http://www.folha.com.br/contosbilingues

Livrarias e bancas a venda não é restrita aos assinantes do jornal. Leitores também podem adquirir pelo telefone, site, bancas ou livrarias.

A caixa para armazenar a coleção está disponível somente na Grande São Paulo. Leitores de outras localidades podem adquirir pelo site ou telefone.

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Fonte: Folha de São Paulo

Sociedade Brasileira de Infectologia publica documento oficial sobre Coronavirus

Ontem, 11 de março de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a COVID-19, nova doença causada pelo novo coronavírus (denominado SARS-CoV-2), é uma pandemia. Isto já era esperado, pois, há algumas semanas, esta nova doença viral já havia se espalhado pelo mundo, atingindo os 5 continentes. O momento da epidemia no Brasil é de prudência; não de pânico. A epidemia é dinâmica e as informações e recomendações deste informe podem ser atualizadas em poucos dias, à medida que a epidemia aumente e que novos conhecimentos científicos são publicados.

A capacidade de contágio (R0), que é o número médio de “contagiados” por cada pessoa doente, do novo coronavírus (SARS-CoV-2) é de 2,74, ou seja, uma pessoa doente com a COVID-19 transmite o vírus, em média, a outras 2,74 pessoas. Comparativamente, na pandemia de influenza H1N1 em 2009, esta taxa foi de 1,5 e no sarampo é em torno de 15.

As medidas preventivas mais eficazes para reduzir a capacidade de contágio do novo coronavírus são: “etiqueta respiratória”; higienização, com água e sabão ou álcool gel a 70%, frequente das mãos; identificação e isolamento respiratório dos acometidos pela COVID-19 e uso dos EPIs (equipamentos de proteção individual) pelos profissionais de saúde.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre o dia do contato com o paciente doente e o início dos sintomas, é, em média, de 5 dias para a COVID-19. Em raros casos, o período de incubação chegou a 14 dias.

Aproximadamente 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam hospitalização, devendo permanecer em isolamento respiratório domiciliar; 15% necessitam internamento hospitalar fora da unidade de terapia intensiva (UTI) e menos de 5% precisam de suporte intensivo.

Recomendamos NÃO colher swab nasal para pesquisa de SARS-CoV-2 de pessoas sem sintomas respiratórios (pessoas assintomáticas), exceto em pesquisa clínica. A detecção viral de RNA por reação em cadeia da polimerase (PCR) em secreção respiratória, método usado para o seu diagnóstico, pode não representar necessariamente infecção com potencial de transmissão e, provavelmente, tem pouca importância epidemiológica de transmissão.

Provavelmente os primeiros 3 a 5 dias de início dos sintomas são os de maior transmissibilidade. Por isso, casos suspeitos devem ficar em isolamento respiratório, desde o primeiro dia de sintomas, até serem descartados.

Neste momento da epidemia no Brasil não está recomendado fechar escolas ou faculdades ou escritórios. O fechamento de escolas pode levar a várias famílias a terem que deixar seus filhos com seus avós, pois seus pais trabalham. Nas crianças, a COVID-19 tem se apresentado de forma leve e a letalidade é próximo a zero; já no idoso, a letalidade aumenta muito. No idoso com mais de 80 anos e comorbidades, a letalidade é em torno de 15%. Portanto o fechamento de escolas em cidades em que os casos são importados ou a transmissão é local (ver definições no fim deste informe) pode ser prejudicial para sociedade ! Esta orientação é dinâmica, podendo ser modificada, conforme a evolução da epidemia, particularmente nas cidades e estados em que a epidemia evoluir para transmissão comunitária.

Profissionais de saúde devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para precaução de gotículas em atendimento de pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19). São eles: máscara cirúrgica, avental e luvas descartáveis e protetor facial ou óculos. Nos procedimentos que podem gerar aerossol (como coleta de swab nasal, broncoscopia, aspiração de paciente intubado), a máscara cirúrgica deverá ser substituída por máscara N95 ou PFF2. Nas UTIs com leitos de coorte para COVID-19, utilizar máscara N95 ou PFF2 durante todo o plantão.

A Sociedade Brasileira de Infectologia recomenda que nenhuma medicação, como lopinavir-ritonavir, cloroquina, interferon, vitamina C, corticoide, etc, seja usada para tratamento de pacientes com COVID-19 até que tenhamos evidência científica de sua eficácia e segurança. Algumas delas, como o corticoide, já demonstraram que podem piorar a evolução de outras viroses respiratórias, como na gripe. Esta recomendação pode mudar à luz de novos conhecimentos científicos, especialmente porque vários estudos clínicos estão em andamento. O remdesivir, que há estudo clínico em andamento fora do Brasil; é administrado por via endovenosa e cuja molécula é próxima da TAF (tenofovir alafenamida), antirretroviral usado nos EUA para pessoas vivendo com HIV, parece ser o antiviral com maior potencial de benefício para a COVID-19 e efeitos colaterais aceitáveis. Devemos lembrar de um dos princípios éticos da Medicina, que em latim é PRIMUM NON NOCERE, ou seja, primeiro não causar dano ao paciente. Só estudos clínicos permitirão avaliar a eficácia e segurança de qualquer medicação.

A epidemia é dinâmica e o Brasil é um país “continental”. Diferentes cidades e estados podem apresentar fases distintas da epidemia. A primeira fase epidemiológica da COVID-19 é de “casos importados”, em que há poucas pessoas acometidas e todas regressaram de países onde há epidemia. A 2ª fase epidemiológica é de transmissão local, quando pessoas que não viajaram para o exterior ficam doentes, ou seja, há transmissão autóctone, mas ainda é possível identificar o paciente que transmitiu o vírus, geralmente parentes ou pessoas de convívio social próximo. E finalmente pode ocorrer a 3ª fase epidemiológica ou de transmissão comunitária, quando o número de casos aumenta exponencialmente e perdemos a capacidade de identificar a fonte ou pessoa transmissora.

É possível que algumas cidades brasileiras, com maior probabilidade para ocorrer em São Paulo, seguida do Rio de Janeiro, entrem na fase de transmissão comunitária (3ª fase epidemiológica) nos próximos dias ou poucas semanas. Essas duas cidades são as mais populosas do Brasil e com grande número de viajantes. Ao se identificar a fase inicial de transmissão comunitária, as medidas iniciais mais recomendadas são: estimular o trabalho em horários alternativos em escala; reuniões virtuais; home office; restrição de contato social para pessoas com 60 anos ou mais e que apresentam comorbidades; realizar testes em profissionais de saúde com “síndrome gripal”, mesmo os que não tiveram contato direto com casos confirmados; organizadores devem avaliar a possibilidade de cancelar ou adiar a realização de eventos com muitas pessoas; isolamento respiratório domiciliar de viajante internacional que regressou de país com transmissão comunitária (7 dias de isolamento, se assintomático). Se sintomático, investigar por PCR para coronavírus. Importante ressaltar que essas medidas são para cidades ou regiões com transmissão comunitária.

Cidades (ou estados ou o país todo) em que a epidemia na fase de transmissão comunitária continue a evoluir, geralmente passando de 1.000 casos, como está ocorrendo em vários países da Europa (inicialmente na Itália, mas atualmente também na Alemanha, Espanha, França) e em algumas regiões dos EUA, o que pode ocorrer em poucos dias ou poucas semanas, apesar de tomadas as medidas anteriormente mencionadas, devem considerar : fechamento das escolas, faculdades e universidades; interrupção de eventos coletivos, como jogos de futebol e cultos religiosos; fechamento de bares e boates; disponibilização de leitos extras de UTI; pacientes com manifestações clínicas leves devem permanecer em isolamento respiratório domiciliar e não devem mais procurar assistência médica, porque os serviços de saúde estarão sobrecarregados; exames para confirmar o diagnóstico só serão realizados em pacientes hospitalizados; suspensão de cirurgias eletivas.

Somente as ações em conjunto da sociedade civil, agentes públicos, sociedades científicas e profissionais de saúde farão com que enfrentemos esta nova epidemia com sucesso, diminuindo a mortalidade principalmente entre os idosos e mitigando as consequências sociais e econômicas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia

Bebês de SP são deixados em creches com apenas 1 mês

As cadeirinhas vibratórias para bebês agora são equipamento obrigatório na creche Pequenas Turquesas IV, na Vila Gilda, bairro do extremo sul de São Paulo a mais de 30 km de carro do centro. Ali, elas funcionam como uma espécie de colo eletrônico para uma leva de crianças pequenas, de poucos meses ou mesmo poucos dias de vida, que vêm chegando à rede pública paulistana.

Esses recém-nascidos que chegam ainda não firmaram a cabeça nem conseguem ainda se virar. Tampouco se sentam, nem podem comer fruta ou papinha. Mães e pais poderão não estar presentes quando eles atingirem esses marcos pela primeira vez.

São filhos de cozinheiras, diaristas, copeiras, autônomas e outras profissões que, num ambiente profissional de crescente informalidade, muitas vezes não podem desfrutar total ou mesmo parcialmente do período legal de licença-maternidade no país, de 120 dias, e dos 30 de férias.

Filhos de mulheres sem acesso a seus direitos, acabam ficando longe das mães numa etapa que médicos descrevem como “gestação externa”, um período de transição do útero para o mundo que dura cerca de dois meses.

A chegada dessas crianças à rede pública foi possível devido ao atendimento de uma demanda dos pais e das mães, o aumento de vagas em creches municipais paulistanas.

Como a espera caiu, crianças que antes aguardavam meses na fila agora chegam em poucas semanas às creches (a etapa que vai de zero a três anos).

Ao todo, há 3.156 bebês com menos de quatro meses na rede municipal paulistana. O número flutua diariamente. A mais nova, nesta semana, tinha sido matriculada com 11 dias de vida.

Maria do Socorro Moreira Batista, 41, deixou a filha Cynthia Gabrielly com dois meses na creche da Vila Gilda. Devido à demissão de uma cozinheira no local onde trabalha, ela afirma que teve que voltar mais cedo a dar expediente numa pastelaria em Santo Amaro. Agora, ficará ao menos 12 horas longe da criança todos os dias —para se locomover até o trabalho, leva duas horas para ir e outras duas para voltar.

“Eu estava pensando em pedir as contas se não conseguisse vaga na creche”, diz. Uma cuidadora informal cobraria na faixa de R$ 400, o que pesaria demais nas contas da família. Então, ficou aliviada.
“No primeiro dia, eu chorei, né? Porque nunca tinha deixado meu bebê tão pequenininho”, diz ela, mãe de mais três.

“Mas sei que aqui ela está segura. Vi que a pessoa que está cuidando dela está grávidatambém, então sei que ela vai ter o maior cuidado.”

O filho de Pamela dos Santos, 28, entrou ainda mais jovem na creche, com um mês. “Sou fisioterapeuta autônoma. Não é fácil não, mas como a gente precisa trabalhar… E eles [da creche] me passaram credibilidade.”

Como outras mães, ela afirma que a vaga chegou mais rápido do que esperava.

“Antes as mães faziam inscrição e diziam assim: ‘vou fazer porque sei que só vai chamar daqui um ano’. Agora, elas estão assustando. ‘Nossa, mas já chegou. Eu tenho que deixar na escola?’”, diz Sônia Silva, entidade Associação Educacional Uirapuru, responsável por dez creches conveniadas que vêm ganhando berçários para atender à demanda.

A criação de vagas em creche, sobretudo com a expansão de conveniadas, tem aumentado nas últimas gestões municipais. Bruno Covas (PSDB) encampou a redução da fila como aposta de vitrine eleitoral.

Em dezembro, pela primeira vez a fila ficou abaixo dos cinco dígitos (9.670). Comparando com a mesma época de 2018, quando a demanda era de 19.670 vagas, a redução foi de 51%.

Com a onda de recém-nascidos que vêm chegando, a prefeitura afirma que procura se adaptar a essa realidade, em alguns casos enviando reforços de professores para cuidar de bebês que necessitam de atenção quase exclusiva.

O secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, reconhece que seria melhor para todos, incluindo a criança e as creches, que elas chegassem a partir de quatro meses. No entanto, afirma que é uma questão que deve ser tratada com sensibilidade. “Não vamos tomar uma medida burocrática e deixar mais de 3.000 crianças sem o atendimento de que necessitam”, afirma.

Nas creches, há hoje 1.610 crianças com quatro meses, 1.015 com três; 422 com dois; e 109 com até um mês.

Caetano afirma que a cidade deve se preparar para a ampliação do contingente de crianças nessa faixa etária.

A reforma trabalhista ampliou as possibilidades de contratação de trabalho autônomo, e a gente pode esperar que nos próximos anos situações como essas sejam cada vez comuns”, diz.

O novo perfil de alunos tem feito as escolas adaptarem instalações e equipamentos, comprando encostos para apoiar bebês que ainda não sentam e cadeiras vibratórias. Também surgiu demanda para serviço de perua só para bebês, com cadeirinhas.

“Temos uma aqui na creche de 45 dias, que quem coloca na perua é o irmão”, conta a diretora da creche Pequenas Turquesas, Raiane da Silva. A diretora diz que, uma vez dentro da escola, essas crianças necessitam de muito colo.

Do lado de fora, as mães passam por um período de abstinência nos primeiros dias.

Mãe de quatro, incluindo gêmeas que entraram em uma creche aos três meses, a autônoma Daiane Paes, 25, diz que está mais tranquila. No início, uma série de questionamentos martelavam na cabeça. “A gente fica receosa. Será que vai trocar direitinho, será que vai dar o leitinho na hora certa?”

Comum às entrevistadas é a necessidade financeira para sustentar os filhos.

Fonte: Folha de São Paulo

Idade ideal para iniciar a alimentação complementar

Segundo Organização Mundial da Saúde a recomendação é que o leite materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os 6 meses de idade.

A introdução alimentar tem início quando o bebê ainda está no útero da mãe, é imprescindível que a mãe se alimente de forma saudável, para que tanto o bebê quanto mãe, recebam os nutrientes adequados.

Alimentação complementar é para complementar o leite materno e não para substituí-lo e deve ser iniciada a partir do 6º mês, a partir dessa idade a criança já está preparada para receber novos alimentos.

Entre 4 e 6 meses é o momento que a criança consegue sentar com apoio, identificar sabores e também quando certas enzimas responsáveis pela digestão começam a funcionar, outras transformações no organismo do bebê fazem do sexto mês o período ideal para introduzir novos alimentos.

O desenvolvimento motor é um dos principais fatores para que o pequeno esteja preparado a engolir a papinha. Para que o bebê receba outros alimentos, ele tem que conseguir sentar, sustentar bem a cabecinha, o tronco.

Quando nascemos, nossos órgãos do trato digestivo ainda não funcionam da maneira como deveriam. O intestino é menos desenvolvido para a absorção de nutrientes; já o pâncreas e o fígado não conseguem liberar enzimas em quantidade adequada.

Aos 6 meses as bactérias intestinais já estão instaladas e protegem a criança de possíveis infecções, antes deste período o intestino não tem capacidade de barrar agentes estranhos.

Os rins antes de 6 meses de idade não estão maduros para desempenhar seu papel de filtragem, ele não tem capacidade de eliminar grandes quantidades de sódio, também está presente em alimentos como verduras e legumes – o que pode sobrecarregar os rins de um bebê de poucos meses.

Texto cedido pela nutricionista materno-infantil Thariana Helena (parceira do Blog Meu Mundo Infantil)

Seu filho não pode viver os seus sonhos ou frustrações

Você não tem o direito de querer que seu filho seja o que você seria. Algo que você queria, mas não conseguiu realizar. Uma profissão, um esporte, ídolos, ideologias, hobbies e etc. Não deixe que suas crenças, expectativas comportamentos, influenciem nas atitudes e tomadas de decisões do seu filho.

Ele é livre para escolher e seguir o caminho que achar melhor. A sua verdade não é a verdade do seu filho. Sim, temos que oferecer algumas ferramentas, mas o jeito de construir é com eles. Não podemos fazer por eles e muito menos que eles façam por nós e muito menos que vivam nossos sonhos. Eles tem que fazer por eles e pelo que eles acreditam.

Seja um incentivador do seu filho, estimule e confie. Não crie expectativas e não queira que ele viva diantes de suas frustrações. Não queira que seu filho faça dar certo na vida dele, o que não deu na sua.
Texto: @meumundoinfantil